Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Textos de: "Domingos Abrantes"

Nº 341 - Mar/Abr 2016

Bento Gonçalves perante o Tribunal fascista

No ano em que se assinala o 80.º aniversário do julgamento de Bento Gonçalves, Secretário-geral do Partido à época, e da abertura do Campo de Concentração do Tarrafal, para onde Bento Gonçalves foi deportado depois do julgamento e onde viria a morrer, «O Militante» assinala esses acontecimentos prestando homenagem a essa grande figura do Partido e do movimento operário, salientando aspectos da sua contribuição para a luta revolucionária e divulgando partes da sua contestação às acusações formuladas na nota de culpa do Tribunal Militar Especial (T.M.E.), elaborada quando se encontrava preso no Forte de S. João Baptista, em Angra do Heroísmo.

Nº 338 - Set/Out 2015

O VII Congresso da Internacional Comunista - Significado e ensinamentos

Há 80 anos, entre 25 de Julho e 20 de Agosto de 1935, na cidade de Moscovo, teve lugar o VII – e último – Congresso da Internacional Comunista (IC), que apesar do imenso tempo decorrido permanece como um dos maiores acontecimentos do movimento comunista e operário e exemplo da capacidade de definir orientações tácticas e estratégicas, na base da crítica e autocrítica, do trabalho colectivo e discussões democráticas alicerçadas no marxismo-leninismo, para responder a novas realidades e ultrapassar teses que se tinham tornado um sério entrave ao desenvolvimento do movimento comunista e conduzido ao enfraquecimento da sua ligação às massas.

Nº 335 - Mar/Abr 2015

Dias Lourenço, revolucionário para quem a luta era uma felicidade

O modo convicto como o camarada António Dias Lourenço entendia a sua condição de comunista revolucionário, expresso na afirmação de que «estar neste combate é uma felicidade», traduz numa só frase o balanço de toda uma vida de plena entrega à causa da liberdade, do socialismo e do comunismo. Uma causa a que aderiu ainda muito jovem e a que se entrega com inabalável confiança, abnegação e alegria transbordante, apesar dos enormes sacrifícios e situações dolorosas que teve de suportar pela sua opção comunista: clandestinidade, prisões, torturas brutais, longos anos de separação dos filhos, a prisão da filha Ivone e a trágica morte de um filho pequeno quando se encontrava preso.

Nº 332 - Set/Out 2014

O significado histórico da fundação da AIT (1864-1876)

No dia 28 de Setembro de 1864, num comício internacional realizado em St. Martin's Hall, na cidade de Londres, dezasseis anos depois do lançamento do Manifesto Comunista e do seu apelo a que os proletários de todos os países do mundo se unissem e, igualmente, dezasseis anos depois do esmagamento da insurreição operária de Paris na revolução de 1848 – o primeiro grande confronto entre a burguesia e o proletariado que, pela primeira vez, tentava o «assalto ao céu» – era tomada a decisão de fundar uma organização internacional do proletariado – a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) –, com a função de promover a solidariedade internacional e de unir os diferentes destacamentos do proletariado num «exército» único.

Nº 326 - Set/Out 2013

A «Revolta do Leite» na Madeira (1936)

A revolta popular ocorrida na Madeira no verão de 1936, que ficou conhecida como a «Revolta do Leite», apesar do significado político e social que assumiu não tem merecido a valorização que devia, havendo, no entanto, a registar trabalhos meritórios de investigadores, valioso contributo para que a «Revolta do Leite» ocupe o lugar que lhe é devido na história da resistência antifascista.

Nº 314 - Set/Out 2011

O PCP e a Guerra de Espanha (1936-1939)

Em artigo publicado na última edição de «O Militante» abordámos as causas e a natureza da guerra de Espanha, reservando para este número a posição do PCP face a esse dramático acontecimento e o seu papel no apoio à luta do povo espanhol.

Nº 313 - Jul/Ago 2011

A Guerra de Espanha (1936-1939) - A agressão imperialista

Passados 75 anos do início duma guerra que ensanguentou a Espanha durante três anos em consequência da sublevação de 18 de Julho de 1936, levada a cabo por generais fascistas contra a República e o Governo da Frente Popular, continua a suscitar profundo interesse analisar algumas causas e consequências desta guerra que marcou indelevelmente o posterior curso de Portugal, da Europa e do mundo.

Nº 308 - Set/Out 2010

CGTP-IN, conquista histórica dos trabalhadores portugueses

As comemorações do 40.º aniversário da CGTP-IN, acontecimento marcante na vida do movimento operário e sindical e na vida nacional, são de igual modo um momento adequado para uma reflexão sobre o que representou e representa a sua formação na evolução do movimento sindical e na luta dos trabalhadores portugueses ao longo dos seus 40 anos de existência.

Nº 305 - Mar/Abr 2010

A República e as mulheres trabalhadoras

As comemorações do centenário da implantação da República têm servido, por parte de alguns sectores sociais e políticos e instituições governamentais, não para debater e esclarecer o que verdadeiramente representou a revolução de 1910 na luta do povo português nas condições históricas concretas da época, mas para relativizar o 25 de Abril e suas conquistas democráticas, para avalizar políticas contrárias a essas conquistas e para apagar o papel dos trabalhadores e das massas populares.

Nº 300 - Mai/Jun 2009

A Conferência de Abril de 1929 - Sua importância na história do PCP

A avaliação da importância da Conferência de 1929 prende-se com a compreensão do que foi o complexo e contraditório processo de formação e afirmação do Partido Comunista Português como partido político da classe operária, nas condições históricas de Portugal, condições que, pela sua especificidade, fazem do PCP praticamente caso único no conjunto dos processsos e do historial da formação dos partidos comunistas na Europa e no mundo.

Nº 297 - Nov/Dez 2008

III Congresso do PCP: Significado e importância

Realizado há 65 anos, o III Congresso do PCP (I ilegal) constituiu um marco muito particular no conjunto dos seus congressos. A sua realização, as suas decisões e orientações essenciais, prosseguidas e desenvolvidas pelo IV Congresso (1946), marcaram decisivamente a evolução da vida partidária e de certo modo as características fundamentais que determinaram o que o PCP foi e continua a ser.

Nº 294 - Mai/Jun 2008

Manifesto do Partido Comunista - O marxismo e o movimento operário português

O Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, escrito por incumbência do II Congresso da Liga dos Comunistas – a primeira organização internacional dos trabalhadores –, tornou-se no primeiro documento programático do movimento operário revolucionário, no qual foram expostos os princípios fundamentais do socialismo científico e desenvolvidos os objectivos e a táctica da luta pela transformação do mundo, princípios para a elaboração dos quais Marx deu contribuição determinante.

Nº 291 - Nov/Dez 2007

Revolução de Outubro - Erro ou necessidade histórica?

A questão, nos exactos termos em que está formulada, colocou-se a partir do momento em que a superação revolucionária do capitalismo entrou no campo das opções práticas e, desde então - apesar de decorridos que são 90 anos desde que o proletariado russo, sob a direcção de Lénine e do Partido Bolchevique, se lançou ao «assalto do céu» e o triunfo da revolução ter dado uma resposta inequívoca à questão colocada - o problema jamais deixou de estar no centro dos debates político-ideológicos que se prendem com o papel da classe operária e dos partidos revolucionários, com a natureza do capitalismo e as vias para o socialismo, com as questões da estratégia e da táctica revolucionárias relativas à necessidade da revolução ou não, para a superação do capitalismo.

Nº 287 - Mar/Abr 2007

A Revolução de Outubro e a fundação do PCP

Passaram-se 90 anos desde o momento em que o proletariado russo, sob a direcção do Partido Bolchevique e de Lénine, na noite de 7 de Novembro (25 de Outubro) de 1917, se lançou ao assalto do Palácio de Inverno, sede do governo burguês, dando desse modo início à Grande Revolução Socialista de Outubro, acontecimento maior na história da humanidade que iria abalar o sistema capitalista, alterando radicalmente o curso do desenvolvimento mundial, inaugurando uma época de profundas transformações revolucionárias.

Nº 286 - Jan/Fev 2007

Fevereiro – Outubro de 1917 - Processo revolucionário único

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Nº 286 - Jan/Fev 2007

Fevereiro – Outubro de 1917 - Processo revolucionário único

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Nº 284 - Set/Out 2006

1936 – Ano da «Revolta dos Marinheiros»

Foi há 70 anos, a 8 de Setembro de 1936, que teve lugar a acção militar contra a ditadura que ficou conhecida, e gravada na memória colectiva da resistência ao fascismo, como a «Revolta dos Marinheiros», a única acção militar contra o fascismo até ao 25 de Abril que foi preparada, decidida e efectuada essencialmente pelas «camadas baixas» das forças armadas, no caso vertente marinheiros (grumetes, 1.ºs marinheiros e cabos).Acontece ainda que esta acção militar tinha a suportá-la uma organização política específica, a O.R.A. (Organização Revolucionária da Armada), cujos objectivos de luta, pela ideologia e ligações ao PCP, se integravam nos objectivos democráticos gerais das massas populares e dos trabalhadores contra o fascismo, pela liberdade e pela paz.

Nº 282 - Mai/Jun 2006

O II Congresso do PCP e o advento do fascismo

«Aos vinte e nove dias de Maio de mil novecentos e vinte e seis, às vinte horas e quarenta e cinco minutos, na Rua Voz do Operário número sessenta e quatro primeiro, da cidade de Lisboa (1) reuniu-se em segundo Congresso a massa filiada no Partido Comunista Português secção da Internacional Comunista», tendo a saudação aos delegados sido feita pelo «camarada Rodrigues Loureiro, Secretário-Geral interino da Comissão Central» (2) . Assim começa a Acta que regista a abertura, há 80 anos, dos trabalhos do II Congresso do PCP, iniciado, portanto, um dia depois de os militares golpistas comandados pelo general Gomes da Costa se terem sublevado em Braga e iniciado a sua marcha para Lisboa, onde acabaram por chegar quando os trabalhos do Congresso estavam a terminar. O andamento do Congresso foi bastante condicionado pela eclosão do golpe, a ponto de o presidente da sessão ter apelado aos oradores para serem breves, na medida em que havia «muitas coisas para resolver e os momentos de liberdade em virtude da revolução fascista talvez sejam poucos».